"Elefantes podem voltar a ser caçados na África do Sul ... o Governo afirma que só permitiu agora o regresso da caça porque é preciso controlar o número de exemplares." in, O Publico.
McPita: Então Alto Comissário para a caça ao elefante, o que o fez voltar atrás na decisão de proibir a caça ao elefante?
Imbecil: Oh pah, para explicar isso teria de primeiro explicar o que nos fez proibi-la inicialmente. Foram feitos muitos estudos e nós na altura só tínhamos 8000 elefantes selvagens, e com a caça corriam o risco de extinção.
McPita: Então tudo isto foi feito num acto de boa fé para com os elefantes, enviando a mensagem de que era possível a coabitação? E agora volta atrás com essa suposição? O que é que não resultou?
Imbecil: O que não resultou, foi que no meio de tanto estudo, alguém se esqueceu de nos mencionar, a nós Governo, que os elefantes se reproduzem! Já despedimos o ministro culpado. Na altura pensávamos que quando morria um elefante outro nascia das cinzas do anterior. E a brincar a brincar, já vamos com 20000 elefantes.
McPita: Ora, de 8000 a 20000 deu mais que tempo para se promoverem medidas, não?
Imbecil: Sim claro, primeiro pensámos em utilizar as medidas chinesas, cada casal de elefantes só poderia trazer ao mundo um elefantezinho e promover o uso de contracepção. Mas como o projecto de educação sexual nas escolas não anda para a frente, também estes não perceberam o conceito de controlo de natalidade. Então enganei-os, e propus um referendo a favor do aborto, disse-lhes que era quase como ir ao sushi, só não era é cru. Eles caíram que nem uns patos ... legalizámos o aborto até às 50 mil semanas.
McPita: E isso não resultou?
Imbecil: Não deu tempo, porque entretanto fomos fechando as clínicas.
McPita: E houve mais alguma medida para precavêr então a situação actual?
Imbecil: Houve, sim. Pensámos criar um aeroporto e deixar alguns fugir para Portugal. Mas ainda estamos a decidir aonde vai ser. Portanto, resolvemos promover a sua extreminação, para daqui a mais 20 anos voltarmos ao mesmo ...
E viva ao elefante que há em todos nós ...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Ode à Preguiça
Para começar, não escrevo aqui há 10 mil anos, mas como houve 3 filmes do Blade tal como eles resolvi regressar, convencendo-me a mim próprio de que realmente faço alguma falta. O primeiro motivo pelo qual não escrevi, foi de facto a preguiça, essa grande instituição que eu até à pouco tempo achei que movimentava o mundo. Notaram alguma diferença? Eu também não. Concluí então que a preguiça em si é de facto uma fraude, e sem aliados só por si ela não vale nada. É um pouco à semelhança do monstro, "A preguiça precisa de amigos". Ora, durante estes meses de pausa resolvi testar em simultâneo com a preguiça que me é inata, um aliado antagónico por natureza da própria. Tentei aliar-lhe a chamada força de vontade, que admiro e abomino. Disto não resultou um conflito interior, uma perda de personalidade ou mesmo qualquer desilusão pessoal por não ter produzido resultados práticos. Ora vejamos, analisando a minha decisão à posteriori tudo faz sentido, aliar à preguiça a força de vontade de não fazer nada, só podia resultar mesmo a prática de .... nada.
Mas nem tudo foi uma derrota, já que filosoficamente, ah e tal não fiz nada não é bem assim, até "filosofiz". Bem, filosoficamente consegui provar que ao contrário do que as pessoas têm como certo, a força de vontade e a preguiça, não só não são inimigas como são melhores amigas e dão-se ás mil maravilhas.
O porquê deste teste a mim próprio? Devido a um livro chamado "Segredo" que anda por aí alguém me disse que era possível alcançar tudo se quiséssemos mesmo muito, eu estes 3 ou 4 meses, abstive-me da prática de qualquer acção, e quis muito que tudo me caísse aos pés. Ora tirando o ter pisado merda mais vezes que numa vida inteira, e isso nem sequer conta porque foram os pés que lá caíram, a única coisa que me caiu aos pés foi um pedaço do espirro do gajo que se senta ao nosso lado no cinema.
Mas nem tudo foi uma derrota, já que filosoficamente, ah e tal não fiz nada não é bem assim, até "filosofiz". Bem, filosoficamente consegui provar que ao contrário do que as pessoas têm como certo, a força de vontade e a preguiça, não só não são inimigas como são melhores amigas e dão-se ás mil maravilhas.
O porquê deste teste a mim próprio? Devido a um livro chamado "Segredo" que anda por aí alguém me disse que era possível alcançar tudo se quiséssemos mesmo muito, eu estes 3 ou 4 meses, abstive-me da prática de qualquer acção, e quis muito que tudo me caísse aos pés. Ora tirando o ter pisado merda mais vezes que numa vida inteira, e isso nem sequer conta porque foram os pés que lá caíram, a única coisa que me caiu aos pés foi um pedaço do espirro do gajo que se senta ao nosso lado no cinema.
sábado, 20 de outubro de 2007
Complô ou coincidência?
"Casamento homossexual congelado no Parlamento" - in, O Público
Será o aquecimento global uma tramóia homossexual para o seu descongelamento? Se a reciclagem não resultar, já sabemos de quem é a culpa.
Será o aquecimento global uma tramóia homossexual para o seu descongelamento? Se a reciclagem não resultar, já sabemos de quem é a culpa.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Zonas VIP e mangas caviadas
Que dizer sobre temas tão conturbados nos dias que correm, zonas VIP e mangas caviadas, dois clichés da noite portuguesa, que nos animam logo à entrada de qualquer establecimento. Convenhamos, que em Portugal jamais haverá uma Zona VIP digna desse nome, quanto muito podemos-lhe chamar Zona dos Amigos. Isto pois a quantidade de verdadeiros VIPs em Portugal não chega para encher uma mesa de café, das pequenas, para duas pessoas e longe da janela. Ora sendo assim, conclui-se que a Zona Vip e a manga caviada são um só e misturam-se chegando mesmo a ser confundidos. Tudo isto num país em que ser-se VIP é não fazer nada e aparecer em muitas fotografias (uma presença ou outra nas tardes da Júlia ou um processo por pedofilia também ajudam).
A garantia de que se está "na moda" é a manga caviada, um livre trânsito para o estatuto de "fashion", colecção de Verão e Inverno pronta a vestir em qualquer estação. Note-se que contra a manga caviada em si não tenho nada a apontar, mas toda a filosofia à volta da mesma, pois vestir bem uma manga caviada requer muito trabalho e força de vontade. Desde acertar à primeira o buraco que serve para a cabeça, como arranjar multiceps até ser digno do seu uso. Mais uma vez, nada contra. Até perceber que para merecer a mesma manga caviada, temos de ficar um par de horas a despentear o cabelo um a um com cêra feita por encomenda na Malásia ou como eu que nao usufruo de tais produtos deixar que o sebo faça o papel da cêra. A manga caviada é portanto para mim, a principal culpada das cada vez mais saídas tardias, tem de se esperar que o resto do pessoal se despenteie e encontre o buraco para meter a cabeça senão o establecimento não enche.
"Vais sair às duas da manhã?", "Pergunta à manga caviada."
A garantia de que se está "na moda" é a manga caviada, um livre trânsito para o estatuto de "fashion", colecção de Verão e Inverno pronta a vestir em qualquer estação. Note-se que contra a manga caviada em si não tenho nada a apontar, mas toda a filosofia à volta da mesma, pois vestir bem uma manga caviada requer muito trabalho e força de vontade. Desde acertar à primeira o buraco que serve para a cabeça, como arranjar multiceps até ser digno do seu uso. Mais uma vez, nada contra. Até perceber que para merecer a mesma manga caviada, temos de ficar um par de horas a despentear o cabelo um a um com cêra feita por encomenda na Malásia ou como eu que nao usufruo de tais produtos deixar que o sebo faça o papel da cêra. A manga caviada é portanto para mim, a principal culpada das cada vez mais saídas tardias, tem de se esperar que o resto do pessoal se despenteie e encontre o buraco para meter a cabeça senão o establecimento não enche.
"Vais sair às duas da manhã?", "Pergunta à manga caviada."
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
PORTUGAL: Um lobby por habitante
No decorrer do presente dia, deparei-me com um texto acerca dos muitos lobbies que assolam o nosso país. Cheguei apenas à triste conclusão que a nossa comunicação social usa a palavra lobby como maneira fácil de fazer jornalismo, lobby é sempre notícia e é sempre culpado de qualquer coisa. Concluí que se continuarmos a mencionar os lobbies por mais 50 anos, estes vão tirar emprego ao papão, e vamos começar a chamar os lobbies para comer as criancinhas quando elas se portam mal (atenção, o BiBi não é considerado lobby). "Ó Joel! Come a sopa ou eu chamo o lobby Knorr!". Por este andar vamos matar o Papão. Decidi então iniciar esta "rubrica" de salvação do papão, esse grande senhor dos que ainda resistem e dizem que sopa faz bem à saúde.
Ora, hoje falarei então do primeiro Lobby que encontrei após ler o artigo supracitado. O lobby do Tuning. Um lobby que ganha força a cada dia que passa, sem ninguém sequer dar por ela. Eu que sou tão apreciador de carros como sou da blogosfera, apenas hoje me dei conta que eles andem aí. Nunca me preocupei quando nas minhas viagens passam bares de strip ambulantes a 200 à hora com motores Hyundai mais barulhentos que Ferraris, ou quando por mim passam raves de uma pessoa a dar música à A1 toda. Não, tudo isto me passa ao lado, por vezes até admiro os carros que por mim passam, por vezes tento acompanhar o ritmo e não consigo, por vezes encosto e deixo passar (Ok, sempre), nada disto me incomoda, mas hoje vi a força do Lobby Tuning. Olhei para a capa da Autofocus, algo que raramente faço, e na mesma vinha uma fotografia do novo Fiat Abbarth. Pensei, muito bem, sim senhor, tá giro tá. Até que eis que esse mesmo fiat branco, tinha os retrovisores Vermelhos. Ora como bom português que sou ... A culpa só pode ser dum lobby.
Ora, hoje falarei então do primeiro Lobby que encontrei após ler o artigo supracitado. O lobby do Tuning. Um lobby que ganha força a cada dia que passa, sem ninguém sequer dar por ela. Eu que sou tão apreciador de carros como sou da blogosfera, apenas hoje me dei conta que eles andem aí. Nunca me preocupei quando nas minhas viagens passam bares de strip ambulantes a 200 à hora com motores Hyundai mais barulhentos que Ferraris, ou quando por mim passam raves de uma pessoa a dar música à A1 toda. Não, tudo isto me passa ao lado, por vezes até admiro os carros que por mim passam, por vezes tento acompanhar o ritmo e não consigo, por vezes encosto e deixo passar (Ok, sempre), nada disto me incomoda, mas hoje vi a força do Lobby Tuning. Olhei para a capa da Autofocus, algo que raramente faço, e na mesma vinha uma fotografia do novo Fiat Abbarth. Pensei, muito bem, sim senhor, tá giro tá. Até que eis que esse mesmo fiat branco, tinha os retrovisores Vermelhos. Ora como bom português que sou ... A culpa só pode ser dum lobby.
Nem Pita nem MC ...
Embora estejamos num país, em cujo a quantidade de Mcs e pitas é de facto estrondosamente alarmante justificando pois a existência de um MC Pita, não será este o caso com o McPita (leia-se MacPita). O McPita é apenas a voz que faltava na blogosfera, pois sinceramente, já não deve faltar mesmo mais nada. O McPita teve a sua inspiração em Duncan Mcleod e Chistopher Lambert, é pois na sua essência uma homenagem a todos os Imortais por esse mundo fora, nunca vi nenhum, mas faço desde já o apelo de marcarem uma qualquer luta no meu terraço.
O McPita é portanto um herói, ao estilo dos heróis que a nós em Portugal nos deram a liberdade de expressão que muitos usam na ponta da língua para justificar qualquer barbaridade que tenham dito. Assim, eis que surge o McPita, não do nevoeiro mas dum teclado sem fios que lhe permite abusar dos direitos que representa. O McPita é o 8 e o 80, deita lixo ao chão e vê filmes do Al Gore, ama mas só pensa em sexo, é o verdadeiro Highlander Português, está tudo mal mas há mais Highlanders por aí. O McPita é um intelectual, distingue o bem do mal e consciente faz a escolha fácil.
O McPita sou eu!
O McPita é portanto um herói, ao estilo dos heróis que a nós em Portugal nos deram a liberdade de expressão que muitos usam na ponta da língua para justificar qualquer barbaridade que tenham dito. Assim, eis que surge o McPita, não do nevoeiro mas dum teclado sem fios que lhe permite abusar dos direitos que representa. O McPita é o 8 e o 80, deita lixo ao chão e vê filmes do Al Gore, ama mas só pensa em sexo, é o verdadeiro Highlander Português, está tudo mal mas há mais Highlanders por aí. O McPita é um intelectual, distingue o bem do mal e consciente faz a escolha fácil.
O McPita sou eu!
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