segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Ode à Preguiça

Para começar, não escrevo aqui há 10 mil anos, mas como houve 3 filmes do Blade tal como eles resolvi regressar, convencendo-me a mim próprio de que realmente faço alguma falta. O primeiro motivo pelo qual não escrevi, foi de facto a preguiça, essa grande instituição que eu até à pouco tempo achei que movimentava o mundo. Notaram alguma diferença? Eu também não. Concluí então que a preguiça em si é de facto uma fraude, e sem aliados só por si ela não vale nada. É um pouco à semelhança do monstro, "A preguiça precisa de amigos". Ora, durante estes meses de pausa resolvi testar em simultâneo com a preguiça que me é inata, um aliado antagónico por natureza da própria. Tentei aliar-lhe a chamada força de vontade, que admiro e abomino. Disto não resultou um conflito interior, uma perda de personalidade ou mesmo qualquer desilusão pessoal por não ter produzido resultados práticos. Ora vejamos, analisando a minha decisão à posteriori tudo faz sentido, aliar à preguiça a força de vontade de não fazer nada, só podia resultar mesmo a prática de .... nada.

Mas nem tudo foi uma derrota, já que filosoficamente, ah e tal não fiz nada não é bem assim, até "filosofiz". Bem, filosoficamente consegui provar que ao contrário do que as pessoas têm como certo, a força de vontade e a preguiça, não só não são inimigas como são melhores amigas e dão-se ás mil maravilhas.

O porquê deste teste a mim próprio? Devido a um livro chamado "Segredo" que anda por aí alguém me disse que era possível alcançar tudo se quiséssemos mesmo muito, eu estes 3 ou 4 meses, abstive-me da prática de qualquer acção, e quis muito que tudo me caísse aos pés. Ora tirando o ter pisado merda mais vezes que numa vida inteira, e isso nem sequer conta porque foram os pés que lá caíram, a única coisa que me caiu aos pés foi um pedaço do espirro do gajo que se senta ao nosso lado no cinema.

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