terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Entrevista com um imbecil

"Elefantes podem voltar a ser caçados na África do Sul ... o Governo afirma que só permitiu agora o regresso da caça porque é preciso controlar o número de exemplares." in, O Publico.

McPita: Então Alto Comissário para a caça ao elefante, o que o fez voltar atrás na decisão de proibir a caça ao elefante?

Imbecil: Oh pah, para explicar isso teria de primeiro explicar o que nos fez proibi-la inicialmente. Foram feitos muitos estudos e nós na altura só tínhamos 8000 elefantes selvagens, e com a caça corriam o risco de extinção.

McPita: Então tudo isto foi feito num acto de boa fé para com os elefantes, enviando a mensagem de que era possível a coabitação? E agora volta atrás com essa suposição? O que é que não resultou?

Imbecil: O que não resultou, foi que no meio de tanto estudo, alguém se esqueceu de nos mencionar, a nós Governo, que os elefantes se reproduzem! Já despedimos o ministro culpado. Na altura pensávamos que quando morria um elefante outro nascia das cinzas do anterior. E a brincar a brincar, já vamos com 20000 elefantes.

McPita: Ora, de 8000 a 20000 deu mais que tempo para se promoverem medidas, não?

Imbecil: Sim claro, primeiro pensámos em utilizar as medidas chinesas, cada casal de elefantes só poderia trazer ao mundo um elefantezinho e promover o uso de contracepção. Mas como o projecto de educação sexual nas escolas não anda para a frente, também estes não perceberam o conceito de controlo de natalidade. Então enganei-os, e propus um referendo a favor do aborto, disse-lhes que era quase como ir ao sushi, só não era é cru. Eles caíram que nem uns patos ... legalizámos o aborto até às 50 mil semanas.

McPita: E isso não resultou?

Imbecil: Não deu tempo, porque entretanto fomos fechando as clínicas.

McPita: E houve mais alguma medida para precavêr então a situação actual?

Imbecil: Houve, sim. Pensámos criar um aeroporto e deixar alguns fugir para Portugal. Mas ainda estamos a decidir aonde vai ser. Portanto, resolvemos promover a sua extreminação, para daqui a mais 20 anos voltarmos ao mesmo ...


E viva ao elefante que há em todos nós ...

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